Espero que você tenha mais de 18 anos e que, mesmo assim, você não se importe com os trocadilhos e metáforas que eu terei que fazer a seguir para relembrar de X-Man, um jogo de Atari que não tinha história, mas era lotado de safadezas. Lançado em 1983, pouco depois do também clássico e depravado Custer’s Revenge, o X-Man do título nada tinha a ver com os amiguinhos mutantes do Professor Xavier. O game foi o filho único da produtora Universal Gamex e tinha como objetivo conquistar a audiência adulta do Atari. Em sua embalagem, havia claramente a indicação para maiores de 18 anos e a proibição da venda para menores. Por que isso?
Porque o jogo tinha como protagonista um cara pelado, cujo órgão sexual pixelado era do tamanho das suas pernas. A missão dessa figura absurda era desvendar um labirinto tosco para encontrar uma porta que levaria ao encontro de uma mulher sensual, pronta para amar.
Entre a realização da transa e o personagem bizarro haviam obstáculos igualmente absurdos, como tesouras, caranguejos e dentaduras. Todos objetos com partes cortantes, que poderiam decapitar um cara mais destraído e pelado. Entendeu a maldade?
Depois de superar os desafios, era mostrada uma tela com os personagens (o protagonista e uma loira) representados por um desenho maior e mais explícito. Nessa fase de bônus, a mulher esperava o jogador em três posições bastante tradicionais, que não preciso descrever com detalhes aqui.
Bem, era na hora desse bônus que algo de especial acontecia. Para ganhar mais pontos, o jogador precisava chacoalhar a alavanca do joystick de um lado para o outro e assim encher o “Sexual Excitement Meter”. Assim como acontecia no Decathlon, a galera se empolgava e quebrava o controle. Não sem antes ver e ouvir um orgamo que usava os efeitos idênticos aos dos jogos de cação, do tipo River Raid.
“Você é “X-Man”… o macho super-garanhão do ano!”
(Não, vc é um punhado de pixels esquisito)
“Uma “Loira Sexy” com um corpo que não descansa está esperando atrás da porta para satisfazer qualquer uma das suas fantasias”
(A loira sexy é um quadrado cor-de-rosa imóvel, com uma peruquinha amarela)
“Gráficos coloridos que deixam pouco a ser imaginado”
(Véi… na boa…)
(fonte: Ctrl+Z Info)
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