1 – Apoiar o pé no pedal de embreagem
Deixar o pé “descansando” sobre a embreagem enquanto dirige afeta a durabilidade do conjunto mecânico. A pressão exercida, mesmo aparentemente pequena, pode prejudicar a embreagem acelerando o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%.
2 – Dirigir com a mão apoiada na alavanca de câmbio
A maioria dos carros não tem aquele apoio central para o braço direito do condutor. Na falta dele, muitos condutores apóiam a mão na alavanca, talvez para se sentirem mais confortáveis, ao dirigir. Porém, tal hábito acaba por forçar o trambulador, peça fundamental na ligação entre o câmbio e as engrenagens da transmissão, desgastando seus terminais.
3 – Dar a última acelerada antes de desligar o carro
Nos carros mais antigos, carburados aquela acelerada antes de desligar o motor tinha o objetivo de facilitar a próxima partida. Na mecânica atual, agora com injeção eletrônica, já não é mais necessário. Dar a última acelerada pode prejudicar a correta lubrificação e vida útil do motor, inclusive do catalisador. Além do desgaste do motor, essa antiga mania ainda leva ao desperdício de combustível.
4 – Conduzir o carro em ponto morto em longas descidas
Popularmente conhecida como “banguela”, o seu objetivo é a economia de combustível. Porém, nos carros com injeção eletrônica, o que acontece é justamente o oposto, além de um desgaste bem maior dos freios, já que o condutor não estará utilizando a força do motor para “segurar” o carro.
5 – Passar em lombadas com apenas duas rodas na diagonal
Alguns condutores, quando estão em alta velocidade e, subitamente, avistam um quebra-molas decidem por frear e em seguida passar transversalmente (uma roda por vez) pelo obstáculo. Porém, essa manobra pode provocar a torção da carroceria se não for feito cuidadosamente, passando em baixa velocidade. Além disso, pode danificar componentes da suspensão como amortecedores e buchas, assim como do sistema de direção (juntas homocinéticas), rolamentos e etc…
6 – Conduzir com o tanque na reserva
Dirigir com cinco litros ou menos de combustível no tanque pode até garantir o funcionamento do sistema de alimentação, mas é insuficiente para proteger a bomba de combustível de seu veículo. Nos veículos com injeção eletrônica, a bomba de combustível é elétrica e fica submersa dentro do depósito de combustível com o objetivo de garantir a lubrificação e o arrefecimento, possibilitando uma maior durabilidade. Por isso, quando o nível de combustível fica muito baixo, a bomba trabalha com menos lubrificação e maior temperatura, o que prejudica a sua vida útil.
7 – Frear em buracos dos quais não conseguiu desviar a tempo
Alguns motoristas ao se deparar com um buraco e não podendo desviar, freia, “errado”. Se não puder desviar de um buraco, não freie, tal manobra aumenta o impacto e sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. O fato de frear ao passar por um buraco fará com que a roda transmita o impacto da batida para a suspensão podendo ocorrer danos maiores que se tivéssemos atravessado o obstáculo naturalmente. Ao frear, a suspensão fica rígida e perde sua capacidade.
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