21 de outubro de 2013

Candy Crush: um game inocente, mas perigoso

Candy Crush 
Ao contrário de muitos jogos online, ele não envolve personagens lutando ou matando uns aos outros, ou figuras femininas extremamente sexualizadas.  Além do mais, é extremamente simples e divertido.
 
Trata-se do Candy Crush. Segundo informação do site Mail Online, calcula-se que seus usuários acessam o game mais 700 milhões de vezes ao dia, o que gera uma receita de aproximadamente 400 mil libras (quase 1,4 bilhão de reais).


A obsessão em finalizar as tarefas e a superar os diversos níveis está fazendo com que especialistas falem no Efeito Zeigarnik (necessidade extremada em terminar uma tarefa).
 
A edição  do dia 17 de outubro do site britânico traz uma série de depoimentos. Muitos deles são de certa forma bem preocupantes. Ou seja, de como um jogo supostamente inocente pode causar sérias interferências no cotidiano das pessoas.
 
Uma delas é Lucy Berkley, de 44 anos. Ela conta que já chegou ao escritório em uma segunda-feira sem condições de realizar o seu trabalho devido a fortes dores nas costas e nos braços. 
 
Quando questionada por seus colegas e chefia o porquê das dores, respondeu que tinha “passado o final de semana removendo móveis de sua casa”, quando na realidade passou mais de 10 horas seguidas jogando. O pior que muitos de seus colegas de trabalho também aderiram a onda. 
 
Candy Crush 1 
Outro depoimento preocupante é o da bancária Steph Brophy, de 37 anos. Ela diz que começou a jogar há apenas 5 semanas, mas se confessou uma verdadeira viciada. Diz que a primeira coisa que faz ao acordar é “ligar o celular e jogar para tentar passar de nível antes de ir trabalhar”
 
Uma das peculiaridades do jogo é que em seu nível básico ele é gratuito, mas os usuários têm de pagar por serviços "premium". Um deles é ter que comprar créditos para encontrar um atalho e assim avançar de nível. 
 
A própria Lucy Berkley confessa que já chegou a desembolsar mais de 150 libras(mais de 500 reais) em um único dia para poder passar de nível. “E valeu a pena”, diz ela. 
 
Candy Crush  1 
Outra viciada é a dona de casa Jenni Weaver, uma mãe de 40 anos, que joga 8 horas diárias, mas já chegou a 12 com pequenos intervavalos: “Já está afetando a minha família profundamente. É pior que o vicio em cigarro”, diz ela. 
 
Trata-se de um game que vicia. E muito. Em ranking estabelecido pelo site Pense Gaming, ele está na primeira posição tanto no número de novos usuários por dia, como nos lucros gerados através do "boca a boca". 
 
Em suma, os usuários do Candy Crush têm que ficar atentos às possíveis consequências desagradáveis do jogo. Essas tais balinhas doces podem deixar um sabor bem amargo no final.
 
 

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