5. Zelda para o CD-I da Phillips
The Legend of Zelda: The Wand of Gamelon
já foi citado por aqui como um dos piores jogos do mundo. Se você olhar
na imagem acima, dá pra ver porquê. Parece até que o jogo foi desenhado
por uma criança na aula de informática com o Paint do Windows 3.11.
Somem isso aos controles porcos e à péssima recepção e tá aí o motivo de
hoje em dia a Nintendo não licenciar as propriedades intelectuais deles
para outras empresas. Bom, bem que eles fazem, afinal os consoles deles
têm que oferecer algo de exclusivo, mas a lição foi aprendida de uma
maneira um tanto vergonhosa.
4. O PlayStation
O “PlayStation” era da Nintendo, até
eles decidirem seguir um caminho diferente e cancelar a parceira com a
Sony. Se a companhia tivesse mantido, ou só renegociado a parceria, a
companhia provavelmente continuaria como a líder do mercado nas gerações
reinadas pelo PlayStation 1 e PlayStation 2 e a Sony nunca teria
entrado no mercado de games da forma como ela entrou. Aliás, isso nos
leva ao próximo fail da companhia.
3. A escolha errada de mídias para o Nintendo 64 e para o Game Cube
O Nintendo 64 e o Game Cube tinham
hardware consideravelmente mais poderosos do que o PlayStation 1 e 2
respectivamente, mas por que eles não deram tão certo assim? Um dos
principais motivos foi a escolha de mídia por parte da Nintendo.
Enquanto o PS1 podia armazenar 700MB num CD e dava a possibilidade de
usar vários durante o mesmo jogo, o Nintendo 64 podia armazenar no
máximo 64MB, exigindo uma porrada de compressão nos jogos para o
console, além do processo de fabricação do cartucho ser bem mais caro do
que o de gravar um CD.
Já no caso do Game Cube, o console
também era bem poderoso, mas os mini-DVDs usados para ele acabaram
limitando o Game Cube bastante. Enquanto o PS2 podia armazenar 4.7GB num
DVD normal, o Game Cube só conseguia 1.5. O resultado disso foi que o
console foi mal aproveitado pela maioria dos desenvolvedores. Ok, o
console recebeu vários bons jogos, mas vendeu cerca de 7.5 vezes menos
do que o concorrente da Sony.
2. O Virtual Boy
O Virtual Boy foi um aparelho à frente
do seu tempo, tão à frente que acabou não dando certo. O “portátil”
consistia num videogame de realidade virtual com gráficos apenas nas
cores vermelho e preto. Ele acabou sendo lançado antes do tempo pela
Nintendo (que queria se focar apenas no Nintendo 64) e foi descontinuado
não muito tempo depois, tendo mais de 100 jogos em desenvolvimento para
ele cancelados.
Sabe o mais engraçado de tudo? Eu tenho um amigo que tem um desses. Deve ser o único no Brasil.
1. A campanha de marketing do Wii U
O Wii U infelizmente é um desastre. Eu
ainda não consegui entender como uma companhia que tinha o console mais
vendido da geração atual conseguiu fazer uma cagada tão gigante em
apresentar o próximo produto, que é ignorado pela grande maioria dos
consumidores que compraram um Wii. Sabe o que mais da metade dos
americanos que têm um Wii acha que o Wii U é? Um periférico, que o Game
Pad não é nada mais do que um novo acessório desnecessário pra o Wii.
Quem sabe as coisas teriam dado certo se
eles tivessem colocado o nome Wii 2, ou algo assim, ao invés de fazer
um produto bem parecido com o anterior e colocar um nome confuso desses.
A Nintendo prometeu fazer um grande esforço de marketing para recuperar
os consumidores agora no fim do ano e em 2014, mas vão precisar dum
milagre para recuperar o tempo perdido.
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