Apple Pippin (1995)
Por alguns anos há uma expectativa que não chega a se consolidar como rumor, de que a Apple possa se aventurar no mercado de games. O que nem todos sabem é que na já longínqua década de 1990 a empresa já tentou entrar neste nicho, para fracassar de forma histórica.
O Pippin foi uma tentativa da Apple de atingir novos mercados, aproveitando sua grande popularidade no Japão. A companhia decidiu para lançar um PC voltado principalmente para jogos e reprodução de CDs, mais ou menos como o PlayStation era na época. O design foi licenciado para a Bandai, que produziu o dispositivo, ignorado por desenvolvedores e público, mais preocupados com os consoles da Sony, da Sega e da Nintendo.
Apple Maps (2012)
A Apple costuma ser uma empresa com uma postura um pouco arrogante, por isso, quando executivos da companhia precisam se manifestar e pedir aos seus usuários que usem os produtos da concorrência, algo está muito errado. Foi o que aconteceu com o Apple Maps.
Lançado juntamente com o iOS 6, o aplicativo tentava evitar a dependência do Google Maps. Contudo, falhou em oferecer o mesmo padrão de qualidade, oferecendo direções erradas e imagens aéreas totalmente distorcidas, a ponto de virar piada na internet. Desde então, a empresa tem trabalhado para reparar o dano e melhorar o serviço, para torná-lo uma alternativa viável à concorrência.
Mouse para iMac G3 (1998)
O iMac foi um dos produtos que mudou o destino da Apple, que ia mal das pernas na metade da década de 1990. Contudo, o mouse que acompanhava o iMac G3 é sempre lembrado como uma das maiores falhas da história da companhia.
O modelo foi carinhosamente apelidado de “disco de hóquei”, por ser achatado e arredondado, e tinha uma aparência realmente bonita, combinando com o design do computador. Contudo, com apenas um botão e formato esquisito, a ergonomia passou longe do projeto, o que não agradou o público.
MessagePad (1993)
Muito antes do iPad, a Apple colocou no mercado um produto que o tempo tratou de esquecer, chamado MessagePad, que utilizava a plataforma Newton. Tratava-se de um misto de tablet e PDA (assistente pessoal digital) que prometia alguns recursos interessantes, como o reconhecimento da escrita de mão.
Porém, ele era grande demais, a bateria tinha durabilidade pífia e a tela era difícil de ler, o que limitou o alcance do produto. Mesmo assim, alguns recursos foram aproveitados, como o reconhecimento da escrita para o Mac OS X. O Palm Pilot foi inspirado neste projeto, mas remodelado para ser mais fácil de ser carregado.
Apple QuickTake (1994)
Quando as câmeras digitais começaram a surgir no mercado, a Apple decidiu saltar neste vagão. Numa época em que a tecnologia estava nascendo e a contagem de megapixels era tão baixa que você recusaria um smartphone com a tecnologia, a QuickTake já era ultrapassada quando foi lançada.
Com resolução de 0,3 megapixels, o produto não tinha zoom, nem foco, e armazenava apenas 8 fotos internamente. Ele facilitava o transporte das imagens para o computador, mas isso não o tornava mais aceitável. O produto foi lançado na época da decadência, antes do retorno de Steve Jobs, quando a companhia achava que bastava colocar uma maçã em um produto para fazê-lo vender. Quando o cofundador retornou, tirou o câmera do mercado.
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