27 de setembro de 2013

Querida menina,... (XV)


Eu voltei.

Lhe mando essa carta como prova da eternidade do amor. Esse sentimento, capaz de gerar tamanha confusão interna e externa, sobrevive quando é legítimo. Enfrenta dramas criados por ele mesmo, pois é masoquista esse tal de amor. Ou talvez por querer se provar forte. Vai saber, né? Fazem mais de dois mil anos que tentam o entender. Deveriam desistir de entende-lo para começar a senti-lo. Sim, assim como estou fazendo...

Porque eu voltei.

Seja lá de onde. Eu voltei pra você. Seja lá como. Eu voltei pra você.

Agora as coisas voltam a fazer sentido. Ok, não fazem sentido e nem deveriam. Nunca fizemos sentido. É como as músicas que costumamos ouvir juntos: mezzo rock, mezzo brega.

Não me dê uma nova chance, me dê uma velha chance. Já me conheces bem. Aliás, bem demais. Sabes dos meus defeitos e de minhas virtudes. Conhece meu humor idiota e faz o favor de o complementar com risadas lindas e ensolaradas.

Eu voltei.

Amo-te,
Beijos

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