1 – Dieta
O que os homens comem interfere na
qualidade e na quantidade do esperma que produzem, sabia? Um ácido conhecido
como DHA, encontrado em peixes, principalmente, é tido como um dos grandes
responsáveis pela formação de espermatozoides saudáveis. Pesquisas realizadas
em 2011 descobriram que esse ácido tem a capacidade de transformar células
lentas e de cabeças arredondadas em células mais ágeis e mais bem habilitadas
para perfurar óvulos.
Um estudo publicado em 2012 descobriu que homens acima dos 44 anos que consomem grandes quantidades de vitamina C têm 20% menos danos no DNA de seus espermatozoides do que homens que consomem menores quantidades dessa vitamina. Os mesmos efeitos foram observados em quem ingere vitamina E, zinco e ácido fólico. Ou seja: ter uma alimentação equilibrada e rica em alimentos nutritivos como vegetais, frutas e verduras pode melhorar a qualidade do esperma. 2 – Aparência
Você aprendeu e já está acostumado a ver
imagens de espermatozoides com uma aparência tradicional, com uma cabeça oval e
uma espécie de cauda, certo? Pois é, mas nem sempre essas células são tão
padronizadas. Na verdade, apenas um terço da quantidade de espermatozoides
produzidos por um homem corresponde à imagem que estamos tão acostumados a ver.
A verdade é que a maioria dos espermatozoides é “desengonçada”, com duas cabeças, caudas curtas ou defeitos no “pescoço”. Pode ocorrer também uma combinação de tudo isso, além de cabeças duplas ou gigantes e várias caudas. Ainda não se sabe o que causa essas alterações celulares, mas elas estão presentes em mais da metade dos espermatozoides. 3 – Outros animais
Agora você já sabe que seres humanos têm
células reprodutoras bizarras e deformadas, mas, ainda assim, elas não são as
mais estranhas do Reino Animal, já que outros bichinhos por aí têm
espermatozoides ainda mais estranhos. Os espermas dos besouros, por exemplo,
costumam nadar em pares ou grupos – que chegam a até mais de 100 células – em
vez de fazer a jornada por conta própria.
O espermatozoide das toupeiras é superestranho também, sendo que a maioria deles nem sequer é capaz de nadar – apenas 0,1% das células reprodutoras das toupeiras é nadadora. 4 – Descoberta
A primeira pessoa que falou sobre a
existência dos espermatozoides foi o holandês Antony van Leeuwenhoek, em 1677.
Ele fazia microscópios e costumava estudar estruturas superpequenas, na
tentativa de descobrir o que as formava. Foi então que ele fez o primeiro
registro de “animais minúsculos que se movimentavam como enguias”, a partir de
uma amostra de esperma colhida dele mesmo – o que ele garantiu que era produto
de uma “sobra” de um de seus relacionamentos com a esposa, não de masturbação.
5 – Fertilização
Leeuwenhoek foi o primeiro a descobrir a
existência de espermatozoides, mas a forma como a fertilização ocorre só foi
desvendada em 1879. Antes disso, acreditava-se que os humanos vinham
pré-formados, curvados, em miniaturas, dentro dos óvulos ou dos
espermatozoides. Alguns cientistas chegaram a alegar que a cabeça dos
espermatozoides continha pequenos humanoides, que viriam a se desenvolver no
útero, e que as mulheres atuavam apenas como uma espécie de forno para a
semente masculina.
6 – Ajudazinha
Espermatozoides são bons nadadores, mas
eles recebem um empurrãozinho da progesterona, um hormônio feminino, que
estimula essas células a nadarem freneticamente em direção ao óvulo, quase como
se fosse um ímã. Essa comunicação entre a célula e o hormônio feminino se dá
graças a uma proteína chamada catsper, presente em espermatozoides.
7 – Vozeirão
Já se sabe que mulheres se sentem atraídas por
homens com vozes mais grossas e “masculinas”, mas estudos recentes provam que
esses homens têm menos concentração de espermatozoides do que os homens com
vozes mais altas.
É compreensível que vozes mais profundas e masculinas sejam as preferidas, afinal, elas estão relacionadas aos níveis de testosterona. Contudo, altos níveis desse hormônio podem ser prejudicais à produção de esperma. |
16 de setembro de 2013
Fatos sobre o esperma
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