7 de abril de 2014

A santificação pós-morte


Fica a dica para o TCC de quem está se formando em psicologia, um estudo profundo sobre a santificação da pessoa a partir do momento que ela morre. Tirando raras exceções, entre elas Hitler, o defunto ganha adjetivos pomposos e uma trajetória de vida impecável.

O cara pode ter sido um caloteiro, chato, fedorento ou seiláoque. Não interessa, se morreu virou gênio inquestionável. Se o indivíduo for personalidade pública então, putz, multiplique esse efeito por mil. Surgiram fãs de onde menos se espera.

José Wilker é o exemplo mais recente. Já estavam fazendo até mesmo com o Renato Aragão, contando com ele como morto. Fenômeno macabro, funesto, soturno.

Prefiro seguir admirando os vivos enquanto eu sou... vivo.

Um comentário:

Mesas e cadeiras para bar disse...

Isso sempre acontece. Ele já era um excelente ator e muito conceituado no mundo artístico. Mas é só a pessoa morrer que as pessoas ficam histéricas e muitos fãs aparecem. Aff

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